Tudo começou dia 30 de Julho pelas 05:00. Cheguei, meti as malas no autocarro, rumo à Croácia e algo me chamou à atenção...óculos na cabeça, máquina ao pescoço, mochila às costas, calada e envergonhada, foi a primeira descrição que consegui tirar desta nova amizade que construí.
Quando entrámos para o autocarro, perdi-a de vista...
depois ouvi um "Inês, vem cá para trás para o galinheiro!"
Inês? perguntei-me eu. Então a personagem que vi lá fora é a Inês, muito bem.
Lá passou o resto da viagem, sempre calada, tão eu como ela, chegámos à Croácia, almoçou na mesa ao lado que eu, viajou sempre à minha frente e só à noite consegui criar o primeiro diálogo de uma amizade que se tem desenvolvido de dia para dia, de momento para momento, gosto por gosto e palavra por palavra...
Os dias foram passando naquela viagem e o contacto e os diálogos também.
Comecei por dar os "bons dias" a toda a gente, comecei a falar para toda a
gente, mas à medida que os dias foram passando, consegui dizer-lhe "bom dia" com um sorriso de felicidade e alegria por ter um sorriso dela de volta.
Começámos a falar por descobrirmos que havia algo em comum conosco, cada pergunta, cada resposta, cada espanto, cada sorriso, cada piada, cada descoberta, cada frase foi-se acumulando aquele "encontro imediato". Cocegas, cocegas, esquisita forma de começar a confiar e a transmitir confiança, não é? Mas bem, foi assim que começou a nossa, olhava para a Inês para lhe fazer cocegas e ela olhava para mim para fugir ou tentar fazer. Ao longo desses dias, cada vez que nos olhávamos era para nos rir-mos ou fazer cocegas. Depois numa noite, ficámos a falar tanto e os mistérios começaram a aparecer, tanto falava como se calava, adorei isso!
Por um lado tinha medo de abusar da confiança que ela tinha para comigo, mas por outro estava a amar aqueles desafios, ela escondia-me certos pontos de uma questão mas mostrava-me um sorriso daqueles "isso, tenta! vou-te obrigar a descobrir!"
E foi assim, até aos últimos 2 dias (que foram os melhores), ela esperava que adormecesse para me tirar fotos e eu esperava que ela se distraísse para eu lhe fazer cocegas...
Com tudo isto, tenho noção que ela me cativou, posso ter muito interesse em conhecer certas e determinadas pessoas mas também raramente dou o primeiro passo. Quando chegou o momento da despedida, pensei que nao tinha passado de uma semana daqueles que nunca iríamos esquecer mas que acabava ali e se via a outra ponta do cordel daquela amizade, mas não arrependi-me do que pensei, nem 24h tinham passado do fim daquela viagem e já estávamos a falar e com isto já lá vão dias, uma semana, uma semana em cheio para deixar claro o que sinto.
neste momento, faltam-me palavras para continuar a escrever, gostava de mostrar que tudo em ti me tem fascinado e cativado, tudo mesmo! Mas é difícil, são tantas as palavras Inês (:
Pronto, fico por aqui com este desabafo e actualização de vidas e do "meu mundo".
Obrigada Inês, por estes bons momentos que me tens dado (...)
Quando entrámos para o autocarro, perdi-a de vista...
depois ouvi um "Inês, vem cá para trás para o galinheiro!"
Inês? perguntei-me eu. Então a personagem que vi lá fora é a Inês, muito bem.
Lá passou o resto da viagem, sempre calada, tão eu como ela, chegámos à Croácia, almoçou na mesa ao lado que eu, viajou sempre à minha frente e só à noite consegui criar o primeiro diálogo de uma amizade que se tem desenvolvido de dia para dia, de momento para momento, gosto por gosto e palavra por palavra...
Os dias foram passando naquela viagem e o contacto e os diálogos também.
Comecei por dar os "bons dias" a toda a gente, comecei a falar para toda a

Começámos a falar por descobrirmos que havia algo em comum conosco, cada pergunta, cada resposta, cada espanto, cada sorriso, cada piada, cada descoberta, cada frase foi-se acumulando aquele "encontro imediato". Cocegas, cocegas, esquisita forma de começar a confiar e a transmitir confiança, não é? Mas bem, foi assim que começou a nossa, olhava para a Inês para lhe fazer cocegas e ela olhava para mim para fugir ou tentar fazer. Ao longo desses dias, cada vez que nos olhávamos era para nos rir-mos ou fazer cocegas. Depois numa noite, ficámos a falar tanto e os mistérios começaram a aparecer, tanto falava como se calava, adorei isso!
Por um lado tinha medo de abusar da confiança que ela tinha para comigo, mas por outro estava a amar aqueles desafios, ela escondia-me certos pontos de uma questão mas mostrava-me um sorriso daqueles "isso, tenta! vou-te obrigar a descobrir!"
E foi assim, até aos últimos 2 dias (que foram os melhores), ela esperava que adormecesse para me tirar fotos e eu esperava que ela se distraísse para eu lhe fazer cocegas...
Com tudo isto, tenho noção que ela me cativou, posso ter muito interesse em conhecer certas e determinadas pessoas mas também raramente dou o primeiro passo. Quando chegou o momento da despedida, pensei que nao tinha passado de uma semana daqueles que nunca iríamos esquecer mas que acabava ali e se via a outra ponta do cordel daquela amizade, mas não arrependi-me do que pensei, nem 24h tinham passado do fim daquela viagem e já estávamos a falar e com isto já lá vão dias, uma semana, uma semana em cheio para deixar claro o que sinto.
neste momento, faltam-me palavras para continuar a escrever, gostava de mostrar que tudo em ti me tem fascinado e cativado, tudo mesmo! Mas é difícil, são tantas as palavras Inês (:
Pronto, fico por aqui com este desabafo e actualização de vidas e do "meu mundo".
Obrigada Inês, por estes bons momentos que me tens dado (...)
[a]utocolante
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